CURSO BÁSICO DO EVANGELHO DE JOÃO

 EVANGELHO DE SÃO JOÃO 

Introdução.
Na nossa diocese há dois anos acompanhamos o Curso  Básico de formação bíblico missionária e já estudamos  os Evangelhos de Marcos e  de Lucas. Portanto dos Evangelhos Sinópticos só falta estudar Mateus.
O estudo que já fizemos  abriu as portas para entrar na “cidade” da Bíblia, onde Jesus viveu e anunciou sua mensagem na Galiléia, num ambiente rural. Agora chegou o momento de aprofundar a mensagem de Jesus através do Evangelho de João.

2. Algumas informações gerais:
Quem escreveu este Evangelho?
Tudo indica que o quarto evangelho é fruto de um trabalho comunitário, isto é, uma obra coletiva. Várias vezes o livro fala de um “discípulo que Jesus amava”. Muitos dizem que este discípulo seja o mesmo João, outros estudiosos afirmam que atrás deste discípulo amado de Jesus, encontra-se uma Comunidade inteira. Podemos dizer que este Evangelho foi escrito na Comunidade do Discípulo Amado.
Quem é João?
Nasceu em Betsaida, era filho de Zebedeu, irmão de Tiago e trabalhava com eles como pescador e consertador de redes de pesca. Quando Jesus o chamou, ele era discípulo de João Batista e ao entrar no grupo dos Apóstolos, tornou-se o mais novo dentre os doze. O que muito chama a atenção em João é que foi o único apóstolo que teve coragem de estar aos pés da cruz e foi o único que recebeu de Jesus uma herança concreta: cuidar de Maria em seu lugar. João escreveu o quarto Evangelho, o Livro de Apocalipse e três Cartas.

Por que este Livro foi escrito?
O próprio evangelho de João indica o objetivo da obra: “para que vocês creiam que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e crendo vocês tenham vida plena em seu nome.” (20,31)
Quando foi escrito?

O quarto Evangelho levou vários anos para estar pronto. Mas certamente a redação final  foi concluída pelo ano de 90. A preocupação do autor era proporcionar às Comunidades Cristãs um estudo mais profundo da vida de Jesus, para não ficar só na superfície das coisas. Esta preocupação tornava-se urgente, pois já se vivia um tempo de mudanças e o cristianismo  tinha se espalhado  da Palestina para o mundo romano e  do ambiente rural para o ambiente urbano, precisando enfrentar os novos desafios da evangelização.

3. As Comunidades de João precisavam recuperar as raízes que estavam se perdendo.
As Comunidades que João acompanhava, andavam meio desnorteada por causa das mudanças rápidas e profundas provocadas por vários acontecimentos.
O primeiro acontecimento foi a destruição (ano 70) do Templo e da cidade de Jerusalém onde o povo se reunia em grande multidão Outro acontecimento que marcou profundamente foi a expulsão dos cristãos das Sinagogas (9,20-23; 16,1-2) e por fim  a perseguição por parte do Império Romano (16,2).
Por estes motivos, os cristãos estavam perdendo o entusiasmo do primeiro encontro, não tinham coragem suficiente para testemunharem sua conversão, tinham dificuldade de anunciar publicamente  a alegria de pertencer a Jesus, o único Senhor  e não tinham mais a alegria de manifestar sua fé e seu espírito comunitário através de festas religiosas. Eram comunidades sem animação e viviam com muito medo.
De fato aquelas  festas dos Judeus não existiam mais como: a Páscoa,  (Lv. 23,4 e 5) Pães Ázimos (Lv. 23,6 a 8), Colhetas (Lv. 23,9 a 14), Pentecostes ou Festa das Semanas (Lv. 23,15 a 22), Festa das Trombetas (Lv. 23,24 e 25), Dia da Expiação (Lv. 23,26 a 32), Festa dos Tabernáculos (Lv. 23,33 a 44).
As pessoas das  Comunidades cristãs com influências judaicas, tinham uma grande saudade disso tudo e este vazio causava desânimo e desmotivação porque não tinham mais possibilidade de manifestar  a alegria de testemunhar, nem de festejar.
João quer comunicar ao povo das Comunidades que Jesus substituía todas as festas, aliás, que Ele é a verdadeira Festa porque Ele é a Vida, Ele é o Templo, Ele é a fonte perene que dá alegria e vida: com Jesus é festa sem fim.
O Evangelho de João quer  então lembrar que estas Comunidades tristonhas já receberam a Boa Nova de Jesus, homens e mulheres aderiram a esta Boa Nova, formaram comunidades vivas e se tornaram filhos e filhas de Deus (1,12). São Comunidades reunidas no sopro do Espírito Santo. Nelas há os verdadeiros adoradores do Pai em “Espírito e Verdade” (4,23-24).


4. Uma Apresentação gráfica do Evangelho  de João:

Prólogo
Livro dos Sinais
Livro da Comunidade
Livro da Glorificação
Epílogo
1,1-18
1,19-12,50
13,1-17,26
18,1-20,31
21,1-15

5. Os Sete Sinais são os Sete motivos para fazer Festa:
O próprio João lembra que foi através dos Sinais que Jesus se revelou como Messias e Filho de Deus:
1)  2,1-12   Transformação de água em vinho – ( abundância).
2)  4,46-54   Cura do filho do funcionário do rei – ( saúde)
3)   5,1-9    Cura do paralítico – (movimento)
4)  6,1,15-22-71     Multiplicação  dos pães – (partilha)
5)  6,16-21   Jesus caminha sobre as águas – (confiança)
6)   9,1-41  Jesus cura o cego de nascença – ( nova visão)
7) 11,-57    A ressurreição de Lázaro – ( Vida)
5. Os Sinais que a Comunidade dos Discípulos deverá testemunhar:
1) 13,1-17  Lavar os pés
2) 13,18-30 Comer o pão.
3) 13,31-38 Viver a fraternidade.
4) 14,1-14 Não ficar com coração perturbado, pois Ele é o Caminho,a verdade e a Vida.
5) 14,15-26 Experimentar a presença do Espírito Consolador.
6) 15,1-17 Unidos a Jesus para produzir bons frutos.
7) 16, 1-24 Coragem na perseguições.
8)  17,20-26 “ Que todos sejam um” testemunhando a comunhão fraterna.

6. Quem é Jesus no Evangelho de João?
 São João apresenta Jesus com 7 títulos:
“EU SOU”

- 6,35:   Eu sou o Pão da Vida    
        
- 8,12     Eu sou a luz do mundo                   
- 10,7      Eu sou a porta das ovelhas            
- 10,11   Eu sou o bom pastor                       
- 11,25   Eu sou a ressurreição e a vida
- 14,6     Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida
- 15,1     Eu sou a videira verdadeira

6. O Evangelho de São João no Ano Jubilar Eucarístico.
Este Evangelho foi escrito também para os Cristãos de Rio Branco, que comemoram a passagem da Prelazia a Diocese com um Jubileu que será encerrado com um Congresso Eucarístico Diocesano em junho de 2012.
 O TEMA escolhido para o Congresso é:  “Eucaristia, Pão na caminhada dos discípulos missionários” e o LEMA: ” Levanta-te e come, pois longo é o caminho.
 No primeiro ano estudaremos O LIVRO DOS 7 SINAIS, dando o merecido destaque ao quarto Sinal que é o da Partilha dos pães.
No segundo ano estudaremos O LIVRO DA COMUNIDADE com os Sinais que a Comunidade dos discípulos Missionários  deverá testemunhar.
O estudo destas passagens do Evangelho de João será oferecido aos GAMs, aos Círculos domiciliares dos Casais, aos Catequistas, aos demais Ministros e povo em geral.

A Comissão teológica preparará outros subsídios para que o Ano da Eucaristia seja uma Escola de vida cristã para reavivar a fé na caminhada deste povo de discípulos missionários que caminha no deserto dos Vales do Acre e Purús.
O Ano Jubilar, preparado por onze Comissões que trabalham em conjunto nos oferece muitas iniciativas, como este Curso Básico sobre o Evangelho de João, a redescoberta dos Documentos Eucarísticos, a adoração intensa, as viagens missionárias nas várias paróquias, a criatividade do Setor - jovens, a animação dos Movimentos. Enfim, o Ano Jubilar favorecerá ainda mais a Pastoral de Conjunto da nossa Diocese, como também ajudará as paróquias que andam um pouco cansadas, as pastorais que se encontram meio desarticuladas. O Ano Jubilar será mais uma oportunidade para cultivarmos mais a Espiritualidade e a Mística que sustentem as lideranças sobrecarregadas e aumentem o espírito missionário que nos foi proporcionado pela experiência das Santas Missões Populares. Enfim, todos precisamos de mais entusiasmo e alegria em nossos compromissos.
Afinal, quando Jesus é o Centro, a Fonte e o Ápice da vida da nossa vida e das nossas paróquias, a tristeza, o cansaço, a desmotivação e o desencanto fogem de repente. Todos os discípulos missionários de Jesus não podem ser esmagados pelos problemas e pelo cansaço apostólicos. Precisamos urgentemente redescobrir o valor da Festa que é uma das manifestações mais antigas e coletivas  da humanidade.
O Evangelho de João está dando o pontapé inicial e nos revela que Jesus é a festa, porque Ele é a Vida, Ele é o Templo. Jesus é tudo o que dá alegria e vida.  Ele o alimento que dá a vida e nos da força para darmos a vida.
Felizes são aqueles que souberem aproveitar deste estudo, para seu conhecimento, sua formação espiritual e seu ardor missionário.

 O LIVRO DOS  SINAIS 
 ( João 1,19-12,50 )

O Evangelho de João é diferente dos três primeiros. Em Mateus, Marcos e Lucas há muitos milagres e muitas parábolas. Em João encontramos apenas sete milagres, chamados de Sinais, que se tornam uma ótima oportunidade para explicar a  identidade de Jesus, sua mensagem  e  sua missão. 
Jesus é o enviado  que revela a bondade e o amor do Pai. Deus ama os homens  e quer dar-lhe a vida. Jesus revela este amor e realiza a vontade do Pai, dando sua vida em favor dos homens. João procura mostrar isso  através dos Sete Sinais, salientando aí a importância do compromisso da fé.  Cada Sinal produz um fruto e uma reação positiva, uma resposta de fé.

Para aproveitar melhor deste Curso Bíblico, eis algumas dicas: 
1. Neste Bloco de  doze  encontros são apresentados os Sete Sinais, sendo que o Sinal da Partilha dos Pães será estudado mais detalhadamente através de 6 Temários. É uma oportuna sugestão, pois estamos vivenciando o Ano Jubilar Eucarístico.
2. Na apresentação do Tema de cada Sinal, destaca-se o significado do mesmo, acompanhado com  o versículo chave que expressa melhor o objetivo alcançado de cada Sinal. (Verifique isso no início de cada Encontro)
3. Cada encontro  apresenta só o conteúdo, pois os cantos e as dinâmicas ficam a  critério de Grupo.
4. Na preparação do ambiente, além dos símbolos sugeridos, pede-se o maior carinho na leitura calma e atenciosa  dos versículos apresentados. Leitura alternada com momentos de silêncio meditativo que nos introduzem ao texto do Evangelista João.

  O método sugerido é o da Leitura Orante, nos seus cinco passos:
   a) Leitura bem feita, que pode ser repetida bem devagar. (Veja o número 2).
   b) Contação, que pode ser feita em mutirão, para memorizar melhor e facilitar a comunicação.
   c) Meditação, aproveitando do Comentário ( Veja o número 3).
   e) A Meditação prevê também uma reflexão sobre a Palavra que ilumina a vida Pessoal, a vida da Comunidade e a vida Social.
   f) A Ação é fruto de uma decisão comunitária em vista da Missão e que será avaliada no Encontro seguinte.
   g) A Oração é sempre espontânea, possivelmente coloquial e ligada ao texto meditado. Vejam também a oportunidade também que a oração se abra para as necessidades dos membros do Grupo.

 E por fim um alerta que transforma o estilo do missionário!
    O Grupo é de Animação Missionária e isto impulsiona a cada participante para testemunhar a Palavra meditada no seu ambiente (na família, na vizinhança, no trabalho e nos amigos). No encontro da semana sucessiva, o Coordenador perguntará: ” Nesta semana, conseguimos testemunhar e comunicar Jesus e sua mensagem nos ambientes que praticamos?” O discípulo que realmente é missionário saberá partilhar muita coisa de sua missão semanal.

1º. ENCONTRO.

PRIMEIRO SINAL. (João 2, 1-12)
JESUS MUDA A ÁGUA EM VINHO NA FESTA DE  CASAMENTO ENTRE DEUS E SUA COMUNIDADE “ “ e seus discípulos acreditaram nele” -2,11
1. Preparar o ambiente.
Colocar na mesa uma aliança, enquanto vai se lendo devagar estas passagens bíblicas:
“ Assim diz o Senhor: Eu me casarei com você na justiça e no direito,no amor e na ternura” Os 2,21
“ Como o jovem se casa com uma jovem, assim o Criador casará com você.” Is 62,7
“ Vamos ficar alegres e contentes, vamos dar gloria a Deus, porque chegou o tempo do casamento do Cordeiro, e sua esposa já está pronta.”  Ap 19,7
2. Ler a Palavra: João 2,1-12  A festa do Casamento de Deus com seu Povo há séculos esperado.

3. Comentário:
 Os seis potes de pedra vazios representam um matrimônio  frio, duro, sem amor, sem entusiasmo. A mãe de Jesus percebe que o  Casamento do povo com o seu Deus  estava  também frio, endurecido,  na beira da separação. Faltava aquele vinho que Jesus deveria o quanto mais rápido possível  distribuir, o vinho saboroso do Evangelho, da fidelidade, da alegria,  do amor, do entusiasmo, da intimidade profunda e pessoal com o Senhor,  pois o povo da Comunidade precisa se relacionar com o seu Senhor apaixonadamente. Então a festa irá começar de novo.
v.1-3 A festa do casamento quase  acabava quando a mãe de Jesus percebeu  o que estava realmente faltando: o amor.
v.4 Jesus chama sua mãe de  “ mulher”, pois  faz uma comparação entre a antiga mulher que é Eva e a nova mulher que é Maria.Eva colaborou para destruir, mas Maria colaborou para salvar e apressou Jesus para começar a obra de reconciliação entre Deus, o esposo e a humanidade, a esposa.
v.5 Nesta frase está todo o sentido da Missão de Maria: apontar para Jesus, pois Jesus é o Centro.
v.6-10  A água significa a Lei antiga, uma lei de pedra, vazia, dura, fria “olho por olho, dente por dente”, de práticas externas. O vinho representa a Lei Nova do Evangelho, a lei do espírito, de relaciones alegres abundantes, íntimas entre Cristo e seu povo, um mandamento novo.
4. Contar, meditar, agir, rezar.
Oração: Pai,  que o nosso amor e entusiasmo no seguimento do Evangelho nunca se enfraqueça, mas cresça cada vez mais, como o amor entre o esposo e a sua esposa.



2º. ENCONTRO.

SEGUNDO SINAL. (João 4,46-54)
JESUS CURA O FILHO DO FUNCIONÁRIO DO REI: A FESTA DA  VIDA.
                              “então ele acreditou juntamente com toda sua família” – 4,53.

1. Preparar o ambiente.
Colocar na mesa  um vidro de Azeite, enquanto vai se lendo devagar estas passagens bíblicas:
“ Na Palavra estava a vida e a vida era a luz dos homens.”Jo, 1.4
“ Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.” Jo 10,10
“ tenho também outras ovelhas que não são deste curral. Também a elas devo conduzir, elas ouvirão a minha voz, e haverá um só rebanho e um só pastor.” Jo 10,16

2. Ler a Palavra. João 4,46-54.  Cristo doa a vida a todos os que crêem na Palavra.
Comentário.  O Sinal acontecido em Cana representando o Casamento entre Deus e o seu povo, está dando já bons frutos, pois o Evangelho está se espalhando entre os pagãos, entre os oficiais do rei Herodes Antipas.
v. 46-48 O Oficial pede a Jesus a cura de seu filho e Jesus reage insistindo que a fé   que procura prodígios é inadequada. O Evangelho quer que sigamos a pessoa de Jesus sem necessidade de sinais milagrosos.
v. 49-53  Jesus acolhe o pedido daquele pai, mas quer prová-lo não indo à sua casa, pois a verdadeira fé é confiança na palavra de Jesus, mais importante de que  sua presença física. O Oficial acredita na Palavra e  é atendido. Toda a sua família também  acreditou e todos se tornaram seguidores do Senhor.

4. Contar, meditar, agir, rezar.
Oração: Pai que a nossa Comunidade creia firmemente na Palavra de teu Filho, pois é ela que dá vida.



3º. ENCONTRO.

TERCEIRO SINAL. (João 5,1-9)
JESUS CURA O PARALÍTICO EXCLUÍDO E SEM ESPERANÇA. A FESTA PELA VIDA PARTILHADA.“O homem saiu e disse que havia sido Jesus que o havia curado” -5,15

1. Preparar o ambiente.
Colocar na mesa  uma bacia de água , enquanto vai se lendo devagar estas passagens bíblicas:
“ os aleijados saltarão como cervo, e a língua do mudo cantará, porque jorrarão águas no deserto e rios na terra seca Is 35,6
“ O meu povo praticou dois crimes: abandonaram a mim, fonte de água viva, e cavaram para si poços, poços rachados que não seguram água.” Jr 2,13
“ ...atravessamos o rio Zared, caminhamos durante 38 anos...” Dt 2,14

2. Ler a Palavra. João 5.1-18  A festa é andar e não pecar mais.

3. Comentário.
O paralítico é quem não pode caminhar no caminho do Senhor.  Aqui representa quem está espiritualmente enfermo e tem esperado inutilmente uma ajuda de sua Comunidade. Antes eram os Samaritanos, os cobradores de impostos,  os estrangeiros, os leprosos, hoje seriam os dependentes químicos, os aidéticos, os presos, os homossexuais. Todos esperam a Boa Nova e a palavra: “ Levante-te,pegue sua cama e ande.”
v.1-4 A piscina de Betesda rodeadas por cinco corredores tinha águas mortas. Os  cinco corredores representam os cinco livros do Pentateuco( Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio) que para os judeus eram portas que trazia a salvação.
v.5-7 Entre os enfermos havia um paralítico que há 38 anos estava esperando, mas aquelas águas mortas só decepcionavam, como o povo no deserto que esperou 38 anos em vão antes de receber a  certeza de entrar na terra prometida. (Dt,2,14-16)
v.8-9 É Jesus que cura, espírito, alma e corpo, pois ele é a água viva (4,10), é a porta da salvação ( 10,7-9). Assim o enfermo ficou curado integralmente e começou a andar e testemunhar.
v. 10-13  Começa o conflito entre as autoridades dos judeus e Jesus por cauda do Sábado. Na realidade no Deuteronômio, o Sábado tinha razões humanitárias, era para defender o trabalhador e lhe garantir o descanso físico e mental, inclusive para os escravos (Dt 5,12-15). Aos poucos porém este dia acabou se tornando uma lei dura. Jesus afirma que o Pai continua trabalhando no dia de sábado e também Ele  quando se trata de fazer o bem.
v.14. “ Não peque de novo.” A enfermidade  não era física, mas espiritual, era uma situação de pecado. O pecado é a única razão que o pode paralisar  de novo.

4. Contar, meditar, agir, rezar.
Oração: Pai, a festa da nossa Comunidade será quando todos seremos curados das paralisias que impedem de andar e assumir a nossa Missão com entusiasmo.


4º. ENCONTRO.

4º. SINAL: A FESTA DA SOLIDARIEDADE ( João 6,1-15 )
                                    “Este é mesmo o profeta que devia vir ao mundo” – 6,14.
1. Preparar o ambiente.
Colocar na mesa um pão e meditar lendo devagar estas passagens bíblicas:
“ Pela manhã  eu o Senhor vos saciarei de pão.” Ex 16,12
“Levanta-te e come, pois longo é o caminho” 1Rs 19,6
“ O pão nosso de cada dia nos daí hoje” Mt 6,11
“ Não só de pão vive o homem” Mt 4,4

2. Ler a Palavra: João 6,1-15 A festa da Partilha.

3. Comentário:
Este milagre é contado por bem seis vezes pelos  evangelistas. Isso  testemunha a veneração com que as  primeiras  Comunidades  Cristãs meditavam e transmitiam este Sinal de festa , de partilha  de solidariedade, que são características fundamentais de qualquer comunidade que se reúne em nome de Jesus.
 O relato evoca o passado, quando Deus no deserto alimentou o Povo a caminho da Terra Prometida, dando-lhe o Maná caído do Céu. Deus novamente alimenta o povo, mas de maneira diferente. O alimento não vem do alto, mas depende da solidariedade de cada um, a começar pelo menino que se desfaz dos cinco pães de cevada e dos dois peixes, colocando-os á disposição de todos. Cada vez que a solidariedade acontece, o Ressuscitado se faz presente na vida da Comunidade cristã. E é grande festa para todos
v. 4  A Páscoa dos judeus dará lugar á páscoa de Jesus onde o alimento do Cordeiro passará a ser o alimento do Pão da Eucaristia.
v.5-7 Filipe responde a Jesus que pelas forças humanas este é um  sem solução.
v.8-9 André também acha que o pouco que um menino tem não daria para nada. Mas para Jesus a partilha do pouco, com Deus é muito.
v.10-13 Nestes versículos fica clara a alusão á Eucaristia: destaca-se a generosidade de Deus “ que alimenta a todos”, que “abre sua mão e sacia todo ser vivente” (Sl 136,25;Sl 145,15. Destaca-se também que não se deve desperdiçar o que Deus nos concedeu.     
     
4. Contar, meditar, agir, rezar.
Oração: Pai, que eu saiba colocar a disposição de todos os bens recebidos de ti, sinal da presença do ressuscitado no meio de nós.
  

5º. ENCONTRO.

BUSCAR A FESTA NO CAMINHO ERRADO
João 6,22-29

1. Preparar o ambiente.
Colocar na mesa uma foto de sua Comunidade , lendo devagar  as passagens bíblicas:
- “ Enviarei fome ao país: não fome de pão, nem sede de água, mas de ouvir a Palavra do Senhor” Am 8,11
- “ Os Israelitas comeram o Maná  durante 40 anos, até chegarem à terra de Canaã.” Ex 16,35

2. Ler  a Palavra: João 6,22-29  A festa no caminho errado.

 3. Comentário.
Jesus se deu conta dos interesses pessoais de muitos que o seguiam. Jesus esperava de todos  total  gratuidade, queria que todos fossem colaboradores no serviço do reino sem cobrar recompensas materiais. - Afinal, é possível ser discípulo sem a disposição a carregar a cruz?
Muita gente está buscando a Jesus por motivos  bem diferentes. Há quem  espera alcançar este ou aquele benefício, outros seguem  práticas vazias ou de má vontade, outros enfim visam a prosperidade material.
v.22-25 Muita gente procura a Jesus depois da multiplicação dos pães e dos peixes.
v.26-27 Jesus percebe que é muita gente procurando nele um milagreiro, mas não o enviado de Deus.
v.28-29  A obra  de Deus para ganhar o alimento que dura e dá a vida eterna consistem em crer em Jesus e receber a salvação como um dom gratuito.

4. Contar, meditar, agir, rezar
Oração: Pai,  coloca no meu coração a disposição de seguir Jesus de coração desprendido, consciente de que a cruz faz parte de meu projeto de vida,
  


6º. ENCONTRO:

O PÃO DA VIDA É JESUS.
João 6, 30-40

1. Preparar o ambiente.
Colocar no centro um quadro com uma figura de Jesus e  ler bem  devagar  as passagens bíblicas:
“ por que gastam seu salário com coisas que não matam a fome? Se ouvirem e fizerem o que eu ordeno, vocês comerão do melhor alimento e terão comidas gostosas”  Is 55,2
“ A Sabedoria o alimentará com o pão da inteligência” Eclo 15,3
“ Ele os deixou passar fome e depois lhes deu para comer o Mana” Dt 8,3
“ O pão nosso de cada dia nos dai hoje” Mt 6,11
2. Ler a Palavra: João 6, 30-40 Uma fome bem mais radical. 
3. Comentário.
A fome não só de pão: é a fome de amor misericordioso, que saciada, preenche o vazio do coração, gera a comunhão do ser humano com Deus, que adere a ele não morre mais. Este pão está a disposição e quem se alimenta dele recebe a vida eterna e a ressurreição.
O interesse de Jesus consistia em fazer as pessoas verem nele “o pão do céu” dado pelo Pai á humanidade, para saciar-lhe a fome e a sede.
v. 30-31. Para crer pedem mais um sinal, pois uma só  multiplicação do pães para eles era pouco, enquanto Moisés fazia este prodígio diariamente.
v. 32-33. O Maná é um dom ultrapassado, pois hoje é o Pai quem doa o verdadeiro pão do céu, que dá a vida ao mundo.
v. 34-35. O povo pede este pão que mata a fome. Este pão é Jesus e só pode recebê-lo quem crer nele.
v.36-40. A vontade do Pai é que ninguém seja excluído, mas que todos possam encontrar e crer em Jesus para se salvarem e ressuscitarem.
4. Contar, meditar, agir, rezar.
Oração: Pai transforma-me em discípulo autêntico de teu Filho Jesus, para que possa enxergar, receber e me transformar n’Aquele que recebo em Comunhão.


7º. ENCONTRO

UM  PÃO BEM DIFERENTE.
 João 6, 41-51

1. Preparar o ambiente.
Colocar na mesa do centro um pão e  ler bem  devagar  as passagens bíblicas:
“ Eu os atraí com laços de bondade, com cordas de amor” Os 11,4
“Seus filhos  todos serão discípulos do Senhor, será grande a paz de seus filhos”  Is 54,13
“ Os vossos pais comeram o Maná no deserto e ,no entanto morreram” Jo 6,49

2. Ler a Palavra: João 6, 41-51  Este pão é a Eucaristia.
3. Comentário.
 Veja as passagens que revelam isso:
“ Jesus pegou os pães, agradeceu a Deus e distribuiu aos que estavam sentados” (Jo 6,11)                 “ Jesus tomou um pão, agradeceu a deus, o partiu e distribuiu a eles, dizendo: Isto é o meu corpo, que é dado por vós.”( Lc 22,19)
v.41-42 Os adversários criticavam, pois não admitiam que Jesus tão humilde tivesse origem divina e pudesse dar a vida definitiva.
v.43-46 Para ser discípulo é necessária uma ação do Pai que atrai, mas é necessária também a docilidade da pessoa a ser atraída.
v.47-50 Jesus explica a diferencia entre o Maná e o pão da Eucaristia.
v.51  Confira neste versículo a alusão à Eucaristia: Jesus é o pão vivo descido do Céu. Quem come desta Ceia  vive como ressuscitado. Esta Ceia é o dom sacrifical na Cruz.

4. Contar, meditar, agir e rezar. 
Oração: Pai, atraí-me para teu Filho Jesus, como também para o  serviço generoso e gratuito a meus irmãos.
  

8º. ENCONTRO.

JESUS É O PÃO QUE SUSTENTA A CAMINHADA
João 6,52-59

1. Preparar o ambiente.
Colocar na mesa do centro um desenho da Última Ceia ou da Santa Missa e  ler bem  devagar:
Que cada um procure, não o próprio interesse,mas o interesse dos outros” Cl 2,4
“Tenham em vocês os mesmos sentimentos que havia em Jesus Cristo” Cl 2,5
“ Ele tinha a condição divina, mas não se apegou a sua igualdade com Deus” Cl 2,6
“ Esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de servo” Cl 2,7

2. Ler a Palavra: João 6,52-59  O pão é Jesus e deve ser comido. 

3. Comentário.
As autoridades dos judeus acham impossível Jesus dar sua carne para comer, pois não entendem o verdadeiro significado. Receber a Eucaristia com fé e coração puro é assimilar os sentimentos, a fidelidade de Jesus.
v.53-55 Jesus esclarece o verdadeiro sentido: comer a carne e beber o sangue de Jesus significa assimilar a pessoa de Jesus, seus sentimentos, o seu modo de agir, de pensar, de amar, de lutar. Olhando o estilo de vida do discípulo, sua postura, seu comportamento e sua luta, é possível saber se é ou não alimentado pelo corpo e sangue de Jesus
v. 56-59 Quem se alimenta de Jesus vai ter vida plena, pois vive por Jesus, como Jesus, o Filho, vive pelo Pai. Esta declaração é o máximo que se pode dizer sobre a união e a intimidade com Deus do discípulo que se alimenta da Eucaristia.

4. Contar, meditar, agir e rezar.
Oração: Pai, que o meu modo de viver revele a presença de teu Filho Jesus em minha vida, como alimento verdadeiro.



9º. ENCONTRO.

FESTA  É  COMER E PARTILHAR A VIDA COM GRATUIDADE.
João 60-71

1. Preparar o ambiente.
Colocar na mesa do centro uns alimentos simples para no final serem repartidos e  ler bem  devagar:
“ Começaram a criticar: Esse Jesus não é o filho de José? Nós conhecemos o pai e a mãe dele.Como é que ele diz que desceu do céu?” Jo 6.42
“O Senhor ouviu as murmurações que vocês fizeram contra ele. Quem somos nós? As murmurações de vocês não são contra nós, e sim contra o Senhor” Ex 16,8
“As palavras que eu disse a vocês são espírito e vida. Mas  entre vocês há alguns que não acreditam”...É por isso que eu disseque ninguém pode vir a mim, se isso não lhe é concedido pelo Pai.” Jo 6,64-65

2. Ler a Palavra: João 60-71 Uma bela Catequese sobre a Eucaristia.
3. Comentário. Para ver a multiplicação do pão material (vv.26-27) não precisava de fé. A fé, sim, é necessária para entender e assimilar a Catequese sobre a Eucaristia que Jesus faz de maneira surpreendente. Cristo substitui o Maná que não saciava e não dava a imortalidade com o Pão  eucarístico que permanece e dá a vida eterna(6,27). Este Pão, quanto mais se partilha, tanto se multiplica e sempre sobra. Quem se alimenta deste PÃO terá a força para multiplicar também o PÃO MATERIAL  di pobre e do excluído.
v. 60-62 As palavras de Jesus provocam resistência até entre os discípulos, pois Eucaristia é dar a vida. E isso para eles era então inaceitável. Mas Jesus quando subirá ao Céu os fortalecerá na fé.
v. 63-65 É só pelo do dom da fé, concedido pelo Pai, enviando a luz do Espírito Santo que os discípulos poderá entender a Eucaristia que é mistério de amor, de partilha e de doação.
v.66 Muitos abandonaram Jesus porque continuavam com aquela idéia de um Messias Rei e não estavam dispostos a segui Jesus até à morte, entendida por eles como um fracasso.
v.67-71 Os Doze Apóstolos porém, aceitam a proposta de Jesus e o reconhecem como o verdadeiro Messias, dando-lhe sua adesão e aceitando o seu projeto, custe o que custar.

4. Contar, meditar, agir, rezar:
Oração: Pai, com tua graça, que todos nós sejamos discípulos missionários decididos a enfrentar a nossa Missão seguindo a Jesus com determinação e fidelidade.
           


10º. ENCONTRO

QUINTO SINAL: A FESTA DE ENCONTRAR JESUS NA TEMPESTADE  (João 6, 16-21)
“Sou eu. Não tenham medo. Eles quiseram recolher Jesus na barca.”  - 6,20


1. Preparar o ambiente.
Colocar na mesa do centro um desenho de uma barca no mar ou a escrita: SOU EU e  ler bem  devagar:
“ Vi então uma Besta que subia do mar. Tinha dez chifres e sete cabeças.” Ap 13,1
“Vi então, um novo céu e uma nova terra. O primeiro CE r a primeira terra passaram, e o mar não existe mais.” Ap 21,1

2. Ler a Palavra. João 6,16-21

3. Comentário.
Em João, como nos Evangelhos sinópticos, quando Jesus acalma a tempestade sempre tem o mar, o vento, o barco e os discípulos assustados. Para as Comunidades cristãs aquele barco era a Igreja que enfrentava tantas tempestades  e lutava para não afundar naquele mar de perseguições e de crises que a rodeavam. Estes relatos davam à Igreja primitiva,  muito ânimo e coragem. Com a nós também.
v. 16-18 os discípulos estava  no mar agitado, numa noite escura, no meio da ventania: era a Comunidade flagelada por problemas, talvez por perseguições e no ponto de fracassar.
v. 19-20 Os discípulos já cansados e nesta situação desesperada percebem a presença de Jesus que caminha tranqüilo e seguro sobre as águas de tantas maldades. Jesus se identifica: “SOU EU, Não tenham medo”.
v. 21 A intimidade com Jesus aumenta após este Sinal. Na praia já em Jo 6,11 e em Jo 21,13, celebram a vitoria e fazem festa partindo e repartindo o pão.

4. Contar, meditar, agir, rezar:
Oração: Pai, quando chegar a tempestade na nossa vida e na nossa Comunidade nos lembremos de Jesus que nos fortalece com aquelas palavras abençoadas: “Sou eu. Não tenham medo.”

  

11º. ENCONTRO

SEXTO SINAL: O CEGO DE NASCENÇA COM NOVA VISÃO. ( 9,1-41 )
“ Eu acredito Senhor” 9,38

1. Preparar o ambiente.
Colocar na mesa do centro uma bíblia aberta e  ler bem  devagar:
“ Neste dia,os surdos ouvirão as palavras do livro, e os olhos do cego.libertos da escravidão e das trevas, tornarão a ver.”  Is 29,18
“ Eu Javé chamei você para você  abrir os olhos dos cegos, para tirar os presos da cadeia, e do cárcere os que vivem no escuro.”  Is 42,7
“ Faço de você uma luz para as nações, para que a minha salvação chegue até os confins da terra.” Is 49,6

2. Ler a Palavra. João 9, 1-34

3. Comentário.
O cego não tem culpa de ter nascido cego, como qualquer  discípulo de hoje não tem culpa de quando não valorizava nada do Evangelho nem da Igreja antes de encontrar Jesus. O cego começa  a enxergar , mas começa também a ser acusado e rejeitado pelos demais.
v. 1-5 Jesus é a luz do mundo e quer que todos vejam e se manifestem as obras de Deus.
v.6-7 O cego para ter a visão colabora com Jesus. O Pai criou o homem com barro e o Filho usa também o barro para recriar e restaurar, mas desta vez precisa da nossa colaboração.
v.8-12  Após o cego se banhar na Piscina de Siloé,que significa “ Enviado,, há nele uma grande transformação. O cego, antes sentado, mendigo se transforma. O pessoal tem dificuldade em reconhecê-lo.
v.13-34 O cego ao ver a luz começou a dar testemunho de Jesus e muda seu comportamento. Recebe ofensas, dizem que é louco e ignorante. Até Jesus começa a ser ofendido e dizem que é também um pecador. O  cego curado é o único que defende Jesus.
v. 35-41 A mensagem deste Capítulo está resumido nos versículos 35-41. Os cegos que enxergam são os que acreditam no Filho do Homem. Os demais que não crêem, são cegos mesmo que tenham a vista. É a mesma experiência de cada discípulo que encontrou Jesus: acreditou nele e nasceu de novo. Pelo batismo nos lavamos também nas águias de Siloé que significa “Enviado.”  Deste jeito  estamos cada vez mais prontos para a Missão.

4. Contar, meditar, agir, rezar:
Oração: Pai te peço a graça de ser guiado todos os dias pela luz de teu Filho Jesus e ser eu também um  enviado para ser luz no ambiente em que  vivo e trabalho.


12º. ENCONTRO

SÉTIMO SINAL:  OS MORTOS QUE NÃO MORREM ( João 11,1-45)
“Então muitos judeus acreditaram nele” – 11,45

1. Preparar o ambiente.
Colocar na mesa do centro uns sinais de vida, como pão, água, flor natural ......  e  ler bem  devagar:
“ Colocarei em vocês o meu espírito e vocês reviverão. Eu os colocarei em sua própria terra, e vocês ficarão sabendo que eu o Senhor, digo e faço.” Ez 37,14
“ Quem escuta a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não será condenado, mas passou da morte à vida.” Jo 5,24
“Irmãos, não queremos que vocês ignorem coisa alguma a respeito dos mortos, para não ficarem tristes como os outros que não têm esperança.” 1Ts 4,13

2. Ler a Palavra. João 11,1-45

3. Comentário. Lázaro representa cada discípulo amigo de Jesus. Lázaro, amigo do Senhor, que tem escutado a voz de Jesus é um dos mortos que não morrem. Esta é a Esperança cristã: Eu sou a ressurreição e a vida. “Quem crê em mim mesmo que morra viverá”. (v.25) Em Jesus temos a vida eterna JÁ.  Falando em sentido espiritual, a ressurreição de Lázaro é  símbolo de quem sai do túmulo mal-cheiroso do pecado, acolhe a Palavra e recebe a vida de Deus.
v.1-13  Jesus recebe o recado de Marta e Maria: o amigo Lázaro está doente e precisa de uma visita. Jesus  sabe dos perigos desta viagem, mas quando se trata de ajudar o irmão necessitado, o medo não existe mais.
v.14-16 O atraso de dois dias é para Jesus chegar na hora certa para um grande acontecimento que irá aumentar a fé dos discípulos. Será também a viagem final para Jerusalém, onde Jesus dará a vida e também dará a sua vida.
v.17-20 O velório acontece em Betânia, onde todos confortam a família e aguardando Jesus.
v. 21-27 Marta professa sua fé: Jesus é o Messias, o Filho de Deus, o enviado do Pai e que os mortos irão ressuscitar. Jesus afirma: EU SU. Ele é a ressurreição e a vida, quem crê nele e vive com Ele nunca morrerá. Mesmo que o corpo morra fisicamente, não há de morrer espiritualmente, jamais.  Este sétimo Sinal conforta e explica o problema da morte.
v. 28-37 Jesus se encontra com Maria, outra irmã de Lázaro e todos choram.
v. 38-45 Jesus  não pede, mas agradece ao Pai porque todos crendo irão ver a glória de Deus. Lázaro, fiel amigo do Senhor, ouvinte atencioso de sua palavra, é  um dos mortos que não morrem.

4. Contar, meditar, agir, rezar:
Oração: Pai Que a Eucaristia seja o alimento que nos une ao Teu Filho amado e nos dê a vida que nunca se acaba.

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